Feijão com arroz está fora de moda

Enquanto terminava minha série de exercícios na academia na manhã de ontem, ouvi um programente com dicas gastrônomicas em uma rádio de Porto Alegre. Na verdade já ouvi mais vezes, mas nunca tinha prestado muita atenção. A dica desta segunda-feira era sobre um bistrot que serve a cada dia algo diferente, de acordo com a vontade do chef. Bom, já não me agrada não saber o que vão me servir, mas tudo bem. O prato comentado foi um vazio (corte de carne bovina) ao molho de castanhas com acompanhamentos que não lembro, mas eram bem "granfos". A sobremesa era não lembro o que (pra ver como desta vez prestei atenção) com creme de milho verde, descrita pelo crítico como "a melhor sobremesa inventada nos últimos tempos". Puxa, qual o problema com o feijão com arroz? Uma massa com molho? Um pudim de leite? Um sagu com creme? Pra que inventar esses pratos bizarros? Tem coisa que não dá pra misturar. Ou o paladar do pobre que é menos desenvolvido. E o pior: tudo isso custando algumas dezenas de reais por cabeça. Me desculpem os críticos de gastronomia, mas nada melhor que um bom buffet a kg! E barato, de preferência. Se é pra pagar R$80,00 por pessoa, que se faça um churrasco pra família toda.

Brincadeiras críticas à parte, de vez em quando é bom dar uma de rico mesmo. O valor destes restaurantes chiques não é pela quantidade de comida, mas pela qualidade, requinte e sofisticação dos pratos. Em ocasiões especiais, são uma boa pedida. Impressionam e agradam.

Pra encerrar o assunto "gastronomia", deixo minhas dicas:

- Massa com guizado não é "massa à bolognesa";
- Strogonoff sem champignon não é strogonoff;
- Cachorro-quente sem molho não é cachorro-quente;
- Salchipão é salsichão com pão, não combina com molhos e saladas;
- Costela é osso, não é carne;
- Não se convida alguém para comer galinhada.

Quanto custa casar

Olá! Depois de alguns dias de sumiço, estamos de volta. Na verdade, penso que quando não tenho nada para escrever, melhor não postar nada. Se assim o público já é pequeno...

Hoje quero falar um pouco sobre uma área que ganha muito dinheiro. Rios de dinheiro. Dinheiro a dar com pau! É a área de festas e eventos. Não os eventos públicos, como show e feiras, mas os eventos sociais, como formaturas e casamentos. Quando a gente começa a orçar um destes, percebe como tudo isso é caro. No título escrevi "quanto custa casar", mas isso não é um gasto, e sim um investimento.

Quando um conhecido me contou que gastou R$15.000,00 no seu casamento, eu pensei: "mas foi um casamento de luxo, restaurante bom, cerveja cara...". Só que não é bem assim. Um casamento realtivamente pequeno, com cerca de 120 convidados, não sai por menos deste valor. Isso levando em conta os preços mais baixos para convites, lembranças, decoração, foto e vídeo. É preciso se preparar financeiramente com bastante antecedência.

Falando assim, "quinze mil reais", parece um absurdo, não? Dá pra comprar um bom carro usado. Só que dividindo e somando os valores individuais de cada serviço, se chega facilmente neste valor. Sem conhecer os detalhes que envolvem este imporante momento da nossa vida, podemos pensar que com menos de "dez paus" se faz uma bela festa. Até se faz, mas só se for servido "prato feito" e cada convidado pagar sua bebida.

Mas deixando de lado os valores, invista em duas coisas que farão toda a diferença: a cobertura do evento (foto e vídeo) e a decoração. Quando passar a festa, quando o casamento completar 10 anos, só o que vai sobrar (além da felicidade do casal) são as fotos e o vídeo. E o que faz o "pano de fundo" para estes? A decoração. Então gaste um pouco mais nestes dois quesitos e, se for preciso, economize em outros. Se bem que é bem difícil economizar em qualquer parte.

E como fazer para juntar essa grana toda? Bom, já que o ideal é planejar o casamento com bastante antecedência, aproveite para economizar um dinheirinho. Empréstimos e financiamentos não são muito em conta, já que os juros são de assustar. O consórcio de serviços é uma opção, mas como o valor é relativamente baixo (comparando com imóveis e veículos), também não vale a pena. Se você juntar um valor mensal numa poupança, terá o mesmo valor sem pagar a taxa de administração. Minha dica é essa: faça uma dívida com você mesmo. Deposite todo mês um valor fixo numa poupança e junte até a data do evento. Lógico, isso tem que ser programado. Não adianta se comprometer em depositar R$600,00 por mês se você só ganha R$800,00! Some os orçamentos, divida pelo número de meses que faltam para o casamento e terás o valor ideal. Ainda poderás contar com o valor das férias e do décimo terceiro. Importante: programe-se com no mínimo um ano de antecedência! Quantos mais cedo, mais fácil juntar o dinheiro. E menos problemas também para conseguir a igreja, o salão de festas e a foto/filmagem.

Falando em foto e filmagem, este é um setor que se aperfeiçoou muito nos últimos tempos. Hoje em dia não existe mais aquele fotógrafo tradicional, que tira as fotos e te entrega para colocar num álbum. Hoje é tudo muito mais glamouroso! Cada imagem capturada é uma verdadeira obra de arte em questão de ângulo, momento e luz, tem sessão pré-casamento, pós-casamento, o famoso "trash the dress", são produzidos fotolivros no lugar dos antigos álbuns... Tudo muito lindo, mas esse glamour todo tem seu custo. Na mesma proporção que o serviço evoluiu, o preço também subiu. Existem livrarias que produzem fotolivros que o próprio cliente monta pela internet, muito semelhantes aos entregues pelos estúdios. O valor é bem menor, mas não é possível encontrar um fotógrafo que não venda o pacote completo, que aceite somente tirar as fotos. E é claro que o design do fotolivro feito pelo estúdio tem muito mais detalhes, o profissional consegue montar algo muito mais bonito do que um leigo usando modelos prontos. Mas vai de cada um: tem que haver um equilíbrio entre o que se quer e o que se pode gastar.

Outra dica é a contratação de cerimonialistas. Atualmente já é regra, ninguém faz um evento sem estes profissionais. São as pessoas que vão ajudar a organizar (ou organizar tudo, se preferir) e conduzir o evento na noite, para que tudo aconteça conforme o planejado. A relação custo/benefício é a melhor de todas. O custo é baixo e a importância, enorme. Além de valer a pena, como eu disse, não tem como fazer um evento destes sem cerimonialista.

As dicas que citei acima me foram passadas por um profissional que atua há mais de 20 anos na área. Algumas delas, no entanto, são pessoais. Andei pesquisando sobre casamento... Por que? Bom, isso eu conto outro dia.

Sábado de sol...

"... aluguei um caminhão / Pra levar a galera pra comer fejião..." Bom, como o sábado é de chuva, dispenso a belíssima canção dos Mamonas Assassinas. A chuva é sempre uma benção, mas espero que não atrapalhe os eventos que estão acontecendo na região: Festa do Aipim em São José do Hortêncio, Expofesta em Brochier e o Festival Nacional do Chopp na Feliz. Aliás, esta é uma das vantagens dos ingressos antecipados, pois além da pessoa pagar menos, o evento tem boa parte do público e renda garantidos. Hoje à noite estarei na SOCEF acompanhando a primeira noite do Festival do Chopp, um dos maiores eventos do estado. Acompanhe ao vivo pela Imperial a boa música das bandas Brilha Som e Happy Brass, entre outras. A trilha sonora a gente garante para quem estiver em casa, já o chopp é por conta do ouvinte!

Hoje não tenho muito o que falar, então só resta desejar um excelente final de semana!

Vergonha

Compartilho uma matéria que está no site do jornal O Diário, relatando o drama de uma família que perdeu tudo em um incêndio em Santa Maria do Herval. É uma vergonha o tratamento que a seguradora está dando a eles! Só perceberam que o imóvel estava registrado como rural agora? Ao longo de 4 anos receberam o pagamento e fizeram vistorias e nunca perceberam isso? É como no momento em que precisamos acionar a garantia de algum produto ou pedir ressarcimento de alguma empresa prestadora de serviços, é uma novela! Na hora de vender é uma maravilha, mas quando estraga temos que provar que focinho de porco não é tomada. E eles só acreditam depois de enfiar o plug no nariz do bicho.

Família que perdeu tudo no incêndio irá processar seguradora

Herval – Além de passar o difícil momento de perder tudo o que construiu com anos de trabalho, a família que teve toda a casa consumida pelo fogo ao lado da VRS-873, está tendo também dificuldade para reconstruir sua vida. Durante cerca de quatro anos, Leoni da Silva pagou o seguro de seu imóvel e, depois que o incêndio destruiu tudo, a empresa responsável pelo seu seguro disse que, pro tratar-se de área cadastrada como rural, não irá arcar com as despesas. “Na hora de fazer e de renovar era tudo uma maravilha só. Agora que, infelizmente, precisamos usar o seguro, eles nos estão negando”, destacou Leoni, indignado com a situação. Desde o sinistro, a família reside em um dos cantos da tenda onde comercializam alguns produtos. Além de Leoni e sua esposa Fátima da Silva, 47 anos, ainda estão alojadas na tenda as filhas de 19 e 22 anos e o neto de 5 anos. “O local é improvisado. Faz frio e é úmido. Não é nada apropriado para morar, muito menos uma criança”, disse Fátima. A família recebeu ajuda de amigos e pessoas do município para comprar roupas e comida depois do incêndio. Guardando um pouco de dinheiro, foram comprando pedras e outros materiais de construção para reconstruir a casa. “O dinheiro acabou e nossa esperança de conseguir ajuda da seguradora também está acabando”, lamentou Leoni. No último dia 26, a família recebeu uma carta da seguradora decretando como causa encerrada a questão do pagamento para a construção de uma nova casa. Na carta dizia que todo o dinheiro pago será devolvido. Inconformado com esta situação, a família entrará com um processo contra a empresa, exigindo seus direitos. “Faziam a vistoria e cada pouco diziam que o dinheiro seria depositado na nossa conta, mas nada. Desde que recebemos a carta, eu já nem consigo mais dormir direito”, revelou Fátima. Hélio Laux, genro de Leoni, ironizou a atitude da empresa de pedir alguns comprovantes: “Eles acham que na hora do fogo levamos todos nossos comprovantes de pagamento e os outros documentos na casa do vizinho?”.

Créditos: Mauro Hahn

Fim do mundo (como o conhecemos) - Parte 2

Fundamentando tudo que escrevi, segue mais uma matéria sobre o assunto, esta do History Channel:

Tempestade solar em 2013 poderá causar caos mundial

05 de dezembro de 2011

Uma tempestade solar nos próximos anos poderá causar transtornos mundiais, de acordo com cientistas da Nasa, revelou o jornal The Daily Telegraph. Com base em informações obtidas por satélites dedicados à pesquisa solar, a Terra poderá ser atingida por níveis sem precedentes de energia magnética após o Sol despertar de “um sono profundo” por volta de 2013.

Em um novo alerta, a Nasa disse que a super tempestade será como "um raio" e pode ter consequências catastróficas para a saúde mundial, serviços de emergência e de segurança, a menos que sejam tomadas precauções. Os cientistas acreditam que tudo poderá ser danificado: sistemas de serviços de emergência, equipamentos hospitalares, sistemas bancários, controle de tráfego aéreo e equipamentos eletrônicos de uso diário como computadores pessoais, iPods e localizadores. Por conta da grande dependência das pessoas aos dispositivos eletrônicos, que são sensíveis à energia magnética, a tempestade poderia causar bilhões de dólares de prejuízo.

"Nós sabemos que está chegando, mas não sabemos quão ruim vai ser", disse Richard Fisher, diretor da divisão de Heliofísica da Nasa.

"Isso vai atrapalhar os dispositivos de comunicação, como satélites e navegadores de carro, viagens aéreas, o sistema bancário, os nossos computadores, tudo que é eletrônico. Ele vai causar grandes problemas para o mundo. Grandes áreas ficarão sem energia elétrica e reparar esse dano será difícil e levará tempo".

Na semana passada, durante uma conferência em Washington, com a participação de cientistas da Nasa, o assunto foi tratado com funcionários do governo e políticos norte-americanos.

Fisher, 69 anos, disse que a tempestade no Sol poderá atingir temperaturas de mais 5 mil graus. A cada 22 anos, o ciclo de energia magnética do Sol chega picos de energia, enquanto as manchas solares atingem um nível máximo a cada 11 anos. O pesquisador disse que estes dois eventos irão se combinar em 2013 para produzir elevados níveis de radiação. Ele alertou que uma poderosa tempestade solar poderia causar "danos econômicos 20 vezes maiores do que o furacão Katrina", que devastou Nova Orleans (EUA), em 2005, e deixou um prejuízo estimado em mais de US$ 125 bilhões.

"A questão agora é que a sociedade moderna é tão dependente de eletrônicos, telefones celulares e satélites, muito mais do que a última vez que isso ocorreu", disse o pesquisador.

De acordo com o pesquisador algumas precauções podem ser tomadas para diminuir o impacto do evento solar como a criação de sistemas de back up para hospitais e redes de energia e permitir o desenvolvimento de satélites em "modos de segurança".

"Se você sabe que um perigo está chegando ... e você tem tempo suficiente para preparar e tomar precauções, então você pode evitar problemas", acrescentou.

Fonte: The Telegraph

Fim do mundo (como o conhecemos)

Abordando novamente o assunto do suposto fim do mundo, trago uma matéria de 2010 que fala justamente sobre o que comentei:

Tempestade solar pode afetar a Terra em 2013

Onda emitida pelo Sol pode causar destruição em massa de equipamentos eletrônicos - e levar a um caos tecnológico

Tudo o que usa circuitos elétricos, de carros a computadores, queima no ato. Celulares e satélites pifam, os meios de transporte param, a rede de energia dá curto-circuito e logo começa a faltar água e comida. Esse cenário apocalíptico pode acontecer - e causado pelo Sol. Segundo cientistas da Nasa e de outras instituições, que recentemente se reuniram em Washington para debater a questão, em 2013 o astro vai entrar num ciclo de alta atividade, o que aumenta a probabilidade de erupções solares. Essas erupções liberam muita energia. E, quando essa energia chega à Terra, provoca uma tempestade eletromagnética - que literalmente frita tudo o que tiver um circuito elétrico dentro. Seria um verdadeiro Dia do Juízo Final para os equipamentos eletrônicos. Os cientistas não sabem exatamente quando essa tempestade virá, ou qual sua força. Mas dizem que há motivo para preocupação.

"O Sol está despertando de um sono profundo. E nossa sociedade é muito vulnerável a tempestades solares", diz o físico Richard Fisher, da Nasa. Elas já aconteceram antes. Em 1859, uma tempestade do tipo queimou as linhas de telégrafo na Europa e nos EUA. Hoje, o efeito seria muito pior. Um relatório assinado por cientistas de 17 universidades diz que a humanidade levaria até 10 anos para se recuperar de um grande evento do tipo. A solução é desligar tudo o que for elétrico antes da tempestade. Os EUA têm um satélite capaz de detectar a onda com um dia de antecedência - em tese, tempo suficiente para que as redes de energia do mundo sejam desconectadas.

Fonte: Bruno Garattoni, Revista Superinteressante 08/2010 - Leia aqui.

Falta de educação no trânsito: má vontade ou burrice?

Uma das coisas que mais me irrita nesta vida é o trânsito. Não o ato de dirigir, isso eu adoro, mas as coisas que eu vejo por aí. Mesmo em nossa pacata, apesar de turística, Nova Petrópolis. Eu sinceramente não entendo se tem muita gente burra com habilitação ou se elas tem má vontade mesmo.

O melhor exemplo do que digo são as rótulas em nossa cidade. Quem nunca teve que parar dentro da rótula para um "bostinha" que vem pela avenida passar "fincado"? Ou teve que ouvir buzinadas porque entrou na rótula e fechou a frente de quem achou que tinha a preferência por vir pela avenida? Pois é, muitos já passaram por isso. A rótula é uma coisa simples, desde que todos saibam utilizá-la. O trânsito flui melhor do que com as antigas sinaleiras e todos podem dobrar em todas as direções, o que também facilita muito. Para quem não sabe, vou explicar como funciona aquela coisa redonda que fica no meio da avenida: a preferência é de quem estiver dentro da rótula, e não de quem vem pela 15 de Novembro. Ou seja, de qualquer sentido que você vier, pare na rótula. Se ela estiver livre, avance. Simples não? O pior de tudo é algo que vi hoje novamente próximo à rádio onde trabalho: um pangaré, mocorongo, acéfalo teve a capacidade de fazer a rótula ao contrário, entrou nela pela contramão. Só perdoo se ele for britânico ou de outro país que utilize a mão inversa.

Ainda falando das rótulas, o trânsito é afunilado nas proximidades delas. Os veículos vem em duas pistas pela avenida, mas nas rótulas fica apenas uma. Não é difícil entender, afinal a largura da rótula não comporta duas filas. Enfim, tem gente que também não entende aqueles tachões colocados no asfalto, que direcionam o fluxo para apenas uma pista. Ao invés de entrar na fila da esquerda, simplesmente passam por cima da marcação e entram em fila dupla na rótula. Eu confesso que quando isso acontece do meu lado, eu faço questão de dobrar à direita, só para fechar aquele jumento motorizado. Sugiro à prefeitura que coloque navalhas sobre os tachões, para furar os pneus, aí os apressadinhos vão aprender.

Outra coisa que incomoda e atrapalha são as pessoas que se acham no direito de estacionar seus carros em frente à entrada da garagem dos outros. "Ah, mas são só 5 minutinhos..." E se eu quiser sair justamente nestes 5 minutinhos? Custa estacionar o carro no final da quadra para ir no mercado, por exemplo? Em Caxias e Porto Alegre o pessoal deixa o carro em estacionamentos e caminha várias quadras para chegar ao seu destino, por que aqui precisam estacionar a 5 metros da porta? Meu sonho é ter um daqueles jipes Willys com um parachoques bem reforçado, só para jogar estes carros do outro lado da rua.

Nada contra as pessoas de fora, até porque moro numa cidade turística e estas são maioria nos finais de semana. Mas cá entre nós: porque o pessoal das cidades grandes acha que as leis de trânsito aqui são diferentes? Aqui eles estacionam na contramão, na faixa amarela das esquinas, não param nas faixas de segurança, nas rótulas... Se eu fizer isso na cidade deles, vão me chamar de colono, de caipira... Se todos respeitarem, todos serão respeitados. Eu não concordo com as brigas de trânsito que aparecem volta e meia na TV, mas aquelas atitudes são compreensíveis. Tem gente que devia devolver a CNH pro Detran e dizer que é burro demais para dirigir um carro.

Como proceder em acidentes com danos materiais

Seguidamente vemos, lemos e ouvimos notícias sobre congestionamentos nas grandes cidades, como na BR 116 na Grande Porto Alegre. Estes transtornos são agravadoos por pequenos acidentes, como colisões traseiras causadas por desatenção, que geram apenas danos materiais. Os engarrafamentos ficam mais críticos porque os veículos acidentados ficam no local aguardando a polícia para o registro da ocorrência. Você sabia que isso não é necessário?

Até alguns anos atrás, realmente a orientação era não mover o veículo nenhum centímetro até a chegada da polícia. Hoje, no entanto, esta regra segue somente para acidentes que resultem em feridos. No caso de haver somente danos materiais, basta acessar a Delegacia Online e registrar a ocorrência. Ou seja, não tem por que atrapalhar o trânsito por causa de uma sinaleira quebrada. Nossa cidade tem um trânsito relativamente calmo, mas nos horários de pico este tipo de incidente pode gerar transtornos, principalmente no centro.

OBS: se você preferir o registro com a Brigada Militar, não tem problema, mas o veículo pode ser retirado do local para o trânsito fluir.

Fim do mundo

Segundo a intepretação mais popular da profecia maia, nosso mundo está com os dias contados. No dia 21 de dezembro deste ano terá fim o "mundo como o conhecemos". Já houve quem mudasse a interpretação e afirmasse que o referido calendário não passa de uma referência dos maias para a agricultura, que nada tem a ver com o apocalipse. Enfim, de qualquer forma o assunto está em alta, principalmente depois das projeções de um prefeito da região.

Para os cristãos, fica a informação: pelos relatos bíblicos, o fim dos tempos está longe de acontecer. Não lembro dos detalhes, mas em uma conversa com uma autoridade eclesiástica fiquei sabendo que temos pelo menos mais uns mil anos, já que muitos fatos que antecederão o apocalipse ainda não aconteceram. Não estou pregando, cada um absorve e interpeta a informação como lhe for conveniente.

Mas voltando à profecia maia, perceberam um pequeno detalhe? Ela diz que será o fim do mundo como o conhecemos. Ou seja, não é o fim do mundo literalmente, mas um acontecimento que mudará completamente a nossa vida nele. Não sou um profeta e não quero ser visto como tal, mas tenho uma teoria sobre o que pode acontecer conosco em dezembro. Na verdade, pode acontecer agora, daqui a 10, 100 ou 1.000 anos.

Este ano tivemos pelo menos dois episódios de tempestades solares, que devem se repetir até 2013, pico do atual ciclo de atividade do Sol. Como a mídia já noticiou, estas tempestades podem interferir nas comunicações via satélite, nos GPS's, nas comunicações via radiofrequência, etc. Em alguma erupção mais considerável, poderiam inclusive danificar todo o sistema de distribuição de energia elétrica de países inteiros. É algo remoto, mas não impossível. Se isso viesse a ocorrer, como seria a sua vida sem TV, rádio, internet, geladeira e ar condicionado? E como funcionaram as empresas? Nada de elevadores, caixas-eletrônicos, supermercados, postos de combustível, semáforos, aeroportos... Como seria a nossa vida sem energia elétrica?

Nas primeiras horas, talvez, não fugiria tanto da normalidade, mas com o passar dos dias o mundo entraria em colapso. Saques e outros crimes tomariam conta das ruas, pois não teríamos meios legais e honestos para nos abastecer de mantimentos. Milhares de pessoas morreriam de frio e calor em várias partes do mundo, pois não teriam aquecimento ou ar condicionado.

Parece absurdo, não? Acontece que se de fato uma tempestade solar desta magnitude atingisse a Terra em cheio, levaríamos décadas para reestabelecer a produção e a distribuição de energia. Isso em condições normais, imagine se a anarquia tomasse conta. Pelo menos uma notícia boa: o Brasil, por estar na região dos trópicos, está praticamente blindado contra tempestades solares. Elas atingem principalmente as regiões próximas aos pólos, por isso tivemos lindas imagens de auroras boreais desde o início do ano. Que bom, não?

Em partes. Se o Brasil e outros países "imunes" a estes desastres escapassem ilesos de uma mega atividade solar, certamente as nações mais desenvolvidas da América do Norte, Ásia e Europa invadiriam estes atrás de energia elétrica, alimentos e abrigo. Seria a 3ª Guerra Mundial, que reestabeleceria a ordem no mundo, mas com outros no poder. Estes países, como o Brasil, perderiam sua soberania para atender às necessidades dos invasores. Mesmo supondo que abríssemos nossas fronteiras amigavelmente, a consequente superpopulação geraria muitos problemas.

Então, se uma grande tempestade solar atingir a Terra, não será o fim do mundo como o conhecemos? Isso já aconteceu em outros momentos, mas não éramos tão dependentes da energia elétrica e, principalmente, das telecomunicações. Se o mundo tiver sua realidade alterada em dezembro, os poucos que não sentirão nada serão os índios e os amish, entre outros.

Para finalizar, como já citei, é muito remota a possibilidade de isso acontecer mesmo. Deve ser a mesma probabilidade de um grande asteróide nos atingir ou as placas tectônicas se desestabilizarem, como no filme "2012". Não sei se já estão projetando algo neste sentido (se estiverem, só vamos saber depois que aplicarem), mas há a possibilidade de termos um sistema de previsão das tempestades solares. Quando ocorrer uma atividade com potencial de danos, basta desligar a geração e distribuição de energia da região a ser atingida. É como desligar nossos eletro-eletrônicos em casa quando há raios e depois religá-los.

Mas cá entre nós: quem, além de Deus, sabe quando será o nosso fim? Seria muita pretensão nossa. Então fiquem tranquilos, as obras inacabadas da Copa terão que ser tocadas em 2013 e 2014 também, não vão ter desculpa.

LIBRAS e Braile, por que não aprender?

Hoje fui abordado na rua por uma moça, deficiente auditiva, que me pediu uma pequena contribuição em dinheiro em troca de um folheto com a liguagem brasileira de sinais (LIBRAS). Apesar de eu não achar que seu problema a impeça de trabalhar, dei-lhe o que podia no momento e guardei o folheto. Naquele momento, me veio à mente um pensamento recorrente: por que não aprender LIBRAS e Braile?

A maioria das pessoas se preocupa em fazer cursos de inglês, espanhol, alemão, mandarim, etc, pensando no seu futuro profissional. Mas e se, digamos assim, algo der errado? Ninguém está livre de ter alguma enfermidade que lhe tire a visão ou a audição. É claro que muitos podem pensar que estou sendo "catastrofista" (se é que esta palavra existe), mas sempre achei interessante como só percebemos a falta que algo nos faz quando precisamos. Confesso que eu mesmo nunca estudei a linguagem de sinais ou o Braile, mas acredito que seja mais fácil aprender sem as limitações que nos exigem tais conhecimentos.

Ainda falando sobre LIBRAS, nunca esqueço de um fato que me aconteceu. Algo, de certa forma, irônico, já que as pessoas deficientes geralmente são tratadas como diferentes; já neste caso o único diferente era eu.

Estava eu retornando de Gramado, de ônibus, de um compromisso profissional. Isso há uns 10 anos ou mais. Sentei mais para o fundo do veículo e bem atrás, lá no "fundão", tinha um grupo de jovens. Uma "gurizada" de uns 15 anos mais ou menos, eram 5 ou 6, não lembro. O típico grupinho de fundo de ônibus. Quando partimos da rodoviária, estranhei o silêncio que havia lá atrás. Esperava um alvoroço, uma "conversaiada", bagunça, etc. Curioso, dei uma espiada e percebi o que ocorria: existia sim um alvoroço, mas eram todos surdos-mudos! Estavam no maior papo em linguagem de sinais! Naquele momento, quem era diferente? Quem não estava entendendo nada? O único incapaz naqueles poucos metros quadrados do fundo do ônibus era eu, que não compreendia uma palavra do que eles diziam.

Pense nisso: aprenda LIBRAS e Braile! São duas formas de comunicação que lhe possibilitarão tantos contatos quanto inglês e espanhol.

Bombeiros voluntários: uma solução viável

Acompanhando as notícias desta noite de terça-feira, li sobre um incêndio em Fontoura Xavier que deixou uma vítima fatal. A casa, de madeira, foi rapidamente consumida pelas chamas. Apesar deste óbito, felizmente outros moradres da residência conseguiram escapar sem ferimentos. Quem atendeu à ocorrência foram os bombeiros de Soledade.

Para quem não conhece a região, exponho um detalhe muito importante: Soledade fica a 25 km de Fontoura Xavier! O deslocamento de um caminhão de bombeiros naquele trecho deve levar quase meia-hora. Isso, enquanto uma casa está queimando, é uma eternidade! Esta triste realidade, infelizmente, não é excessão. No Brasil, uma porcentagem mínima das cidades possui guarnições de bombeiros, sejam municipais, militares ou voluntários. Muitas dependem do socorro que fica a dezenas de quilômetros.

Poderíamos culpar o Estado por não ter uma unidade do Corpo de Bombeiros Militar em cada município, mas não creio que seja justo. Pode até ser cômodo, mas não é justo. Deixando de lado qualquer posição política e a corrupção que sabemos que existe, é financeiramente inviável manter um corpo de bombeiros militar em cada município brasileiro. Muitos dos que existem já passam dificuldades, imaginem criar novos. O que quero dizer, enfim, é que a sociedade não deve procurar culpados, mas sim criar alternativas.

Os bombeiros voluntários são o modelo mais popular em muitos países da Europa, região plenamente desenvolvida. Da Alemanha, país de origem dos imigrantes que colonizaram Nova Petrópolis, veio a inspiração para criar a nossa corporação. São mais de duas décadas de vidas e patrimônios salvos, que antes pereciam ao atendimento de Gramado ou Caxias do Sul, ambas cidades distantes 35 km daqui. No Brasil, os primeiros voluntários começaram a atuar em Joinville-SC; já aqui no Rio Grande do Sul foi em Nova Prata.

Como costuma dizer o atual presidente da Voluntersul e comandante do Corpo de Bombeiros Voluntários de Nova Petrópolis, Edison Eduardo Rother, "bombeiros voluntários são pessoas da própria comunidade treinadas e equipadas para salvar vidas e patrimônios". Ou seja, não existe nenhum milagre nisto, existe sim iniciativa e boa vontade. Em Nova Petrópolis a corporação sempre recebeu apoio da prefeitura, entidades, empresas e população. Foi através de doações (tanto de tempo quanto de dinheiro) e auxílios financeiros do poder público que os bombeiros se mantiveram. Atualmente, a sede, as viaturas e equipamentos são de dar inveja até em quem não entende do assunto. Nossos bombeiros são nosso orgulho, e a cidade certamente teria muitas histórias tristes para contar se não fossem eles.

Cito Nova Petrópolis por conhecer de perto a história e já ter feito parte da corporação, mas existem muitos casos de sucesso na região: Picada Café, São José do Hortêncio, Harmonia, São Sebastião do Caí, Bom Princípio, Carlos Barbosa, Garibaldi, etc.

As prefeituras das cidades que não possuem bombeiros precisam mobilizar a população e dar auxílio jurídico na formação da sociedade civil (ou associação, não sei como funciona hoje em dia). Se for dado o pontapé inicial, certamente o projeto anda. Tenho certeza que em todo lugar existem pessoas dispostas a ceder parte do seu tempo para o bem-comum, ainda mais quando se trata da própria segurança. Com a capacitação adequada, a maioria das pessoas pode se tornar um bombeiro. Digo "a maioria" porque isso depende também de outros fatores, como o condicionamento físico. Destaco ainda a importância do apoio do governo municipal porque apesar do voluntariado, existem custos: alimentação, viaturas, equipamentos, água, luz, telefone, uniformes, etc. Se bem que com os contatos certos, muitas parcerias podem ser firmadas e estes custos minimizados através de doações.

Finalizando, sugiro que as prefeituras entrem em contato com a Voluntersul. Com a assessoria correta, perceberão que os bombeiros voluntários são uma solução viável. Incentive a formação deste modelo de corporação na sua cidade!

E o frio vem chegando...

Mal entramos no outono, e as temperaturas já começam a despencar. Segundo a meteorologia, a partir de quarta-feira deve fazer muito frio aqui na serra. Eu, particularmente, prefiro o frio. Sim, sou do contra neste aspecto, já que 110% das pessoas preferem o calor, o sol, o verão. Talvez a minha preferência se dê em função do meu sobrepeso, já que os gordinhos sofrem mais com o calor. De qualquer forma, no outono/inverno as pessoas são mais elegantes, pois as roupas mais pesadas nos deixam mais "chiques". Sem apelar para nada muito fora do comum, a pessoa está bem vestida. Já no verão não tem jeito, é bermuda e camiseta. Claro, tem bermudas e camisetas que também nos deixam bem. Enfim, ninguém quer saber o que eu acho da moda.

O ponto principal do frio é que ele é tolerável. Se os termômetros estiverem marcando, por exemplo, 2 graus, com umas duas calças, camisa, blusão, jaqueta, luva, touca, manta, etc, a gente consegue se proteger do frio. Já se for um dia de verão com 38 graus, vai adiantar ficar de bermuda e sem camisa? Essa é a questão. Por mais trabalhoso que seja se agasalhar no inverno, chega um ponto em que estamos confortáveis. Já com o calor, não temos o que fazer, mesmo chegando ao extremo da pouca roupa a sensação térmica persiste. Vou encerrar por aqui o assunto, porque minha esposa vai ser a primeira pessoa a discordar de mim. Hehehe... OK, OK, se for para passar as férias na praia, o calor é bem-vindo.

O que comentei sobre frio e calor se aplica à nossa realidade, mas não podemos esquecer de tantas pessoas que moram nas ruas e vão sofrer muito neste inverno. Se houver campanha do agasalho em sua cidade, colabore! Sempre tem um casaco que saiu de moda e você nunca mais vai usar, mas alguém poderá fazer um excelente uso dele. Pense nisso!

O "boom" das tatuagens

Há poucos dias li uma coluna no site de um grande jornal de Porto Alegre que tratava sobre o "boom" das tatuagens, a maneira como elas estão em evidência atualmente. O colunista foi infeliz nas suas colocações, mas cada um tem sua opinião. Enfim, o que quero relatar hoje não é a moda da tatuagem, mas o trabalho de um grande profissional.

Desde o final do ano passado minha esposa e eu estamos fazendo trabalhos com o mestre Régis Paz. Sempre tivemos vontade de nos tatuar, mas ainda não havia surgido a oportunidade (ou a coragem). Digo coragem porque é algo definitivo, que deve ser muito bem pensado antes da decisão. Em relação à dor, não é nada insuportável. Geralmente as pessoas perguntam se dói, quando a pergunta correta seria "vale a pena a dor?". Neste caso, respondo com autoridade: sim, vale muito a pena!

O Régis é um artista com mais de 10 anos de experiência. Natural de Bagé, se não me engano, passou muitos anos aqui na cidade, foi para Santa Maria e agora voltou para ficar. A perfeição dos traços e cores impressiona. Já conhecia o trabalho dele através dos nossos primos/afilhados/padrinhos Isiel e Zanandrea, e as tatuagens deles sempre nos chamaram a atenção. Para quem tem interesse em ter esta arte no corpo, é só dar uma passada no estúdio Paz Tattoo, no edifício Imperatriz Leopoldina, bem na esquina da Rua Coberta com a Avenida 15 de Novembro. Estúdio profissional, material esterilizado, luva, máscara... Enfim, para quem se preocupa (com razão) com estas questões, pode ir tranquilo.

Bom, mas falando das tatuagens em si, vou fazer a minha propaganda também! Tenho o nome do meu amor no antebraço direito, uma imagem de Santa Terezinha (homenagem à minha mãe) também no braço direito e um dragão chinês (signo chinês do meu amor) na canela direita. Já a Laís tem o meu nome no antebraço direito e um dragão chinês nas costas. Como deu para perceber, todas as tattoos tem significado, e isto é muito importante na hora de se tatuar. Escolha algo que tenha valor para você! É bonito fazer uma estrelinha, uma pimentinha, até o dragão é um desenho bastante popular, mas faça algo que tenha significado para o resto da vida. A próposito, sim, tatuamos nossos nomes porque será para o resto da vida. Mas claro, fica a dica para paixões arrebatadoras e namoricos de verão: espere para ver se sai casamento, aí tatue. Senão, algo pode dar errado e o Régis vai ter que cobrir a tattoo... Outra dica bacana é escolher desenhos que ainda não foram tatuados, aí você terá uma arte exclusiva! Tatuadores, em geral, não curtem muito copiar desenhos de fotos, ou seja, que outra pessoa já fez. E estão certos, afinal cada um deve mostrar sua própria arte.

Escolha o desenho, marque hora e vá para a agulha! Ouça também os conselhos do seu tatuador, ele jamais dará alguma dica que vá prejudicar o resutado esperado. Às vezes o que temos em mente não fica tão legal na pele, e o tatuador saberá lhe dizer isso.

Canto Lyra X Rádio Imperial termina empatado

O jogo de futsal entre a diretoria da Sociedade Canto Lyra e a equipe da Rádio Imperial terminou empatado em 11x3 para o time da casa. Hehehe... É, digamos que para nós a janta foi melhor que o jogo. Resultado à parte, foi uma noite muito agradável onde tivemos a oportunidade de reencontrar alguns amigos e conhecer outros. O que valeu foi a diversão! Mas tem um dado que vale a pena divulgar: fazia quase 3 anos que a Imperial não perdia uma partida. É que nosso último jogo havia sido em junho de 2009...

E eu me surpreendi comigo mesmo! Consegui jogar mais de 5 minutos, toquei 4 vezes na bola e não me machuquei! Isso é inédito...

Falando agora de Libertadores, hoje tem The Strongest X Inter lá nos trocentos metros de altitude da casa do adversário. Aqui foi um passeio, mas todos comentam que lá o bicho pega. Tudo bem qua a altitude dificulta a vida dos times de fora, mas não acho que a derrota do Santos seja critério para avaliar o que vai acontecer hoje. Acredito na qualidade do time do Inter para fazer o resultado. Goleada, não. Mas qualquer vitória soma 3 pontos, e é isso que eles tem que trazer na bagagem.

Hoje tem pelada

É isso aí, hoje tem futsal em Estância Velha. O time da Rádio Imperial vai enfrentar a diretoria da sociedade Canto Lyra na inauguração do novo piso do ginásio de esportes. Depois dos 7 a 0 do meu Inter, hoje será a nossa vez. No caso, nossa vez de levar 7 a 0. O destaque do nosso time é o Giovani, afinal é um dos poucos com menos de 100 kg. Se a nossa van passasse por pesagem na estrada, a empresa teria que pagar excesso de peso.

Brincadeiras à parte, vai ser uma noite bem bacana. Já jogamos em outra ocasião no mesmo local contra a banda Eccos, e foi uma festa bonita. A janta então, nem se fala! Até buffet de sobremesa tinha. Já que nosso último jogo foi quando a seleção ainda era tri do mundo (que exagero), torçamos para que ninguém saia machucado ou desmaie.

Abração a todos e boa terça!

Aventura quase termina em tragédia

Um rapaz de 26 anos foi resgatado pelos bombeiros voluntários de Nova Petrópolis depois de cair em um penhasco de 10 metros de altura em meio à mata fechada em uma propriedade particular nas proximidades do Ninho das Águias. Ao contrário do que alguns meios de comunicação informaram, a queda não foi de 200 metros. Estive no local durante os trabalhos da equipe de busca e salvamento e conversei com os bombeiros que participaram da operação quando retornaram ao quartel.

Por volta das 14 horas, dois rapazes sairam para fazer uma trilha a pé em meio à mata de uma propriedade no morro Ninho das Águias, aqui em Nova Petrópolis. Um deles não conhecia bem a região e foi orientado pelo outro a permanecer próximo dele, porém num momento de distração este acabou se aproximando muito do penhasco, a terra cedeu sob seus pés e ele caiu. O jovem ainda conseguiu segurar-se na perna do outro rapaz, que agarrou-se em uma corda que havia no local, porém o primeiro acabou se soltando e sofrendo uma queda livre de 10 metros. Ele caiu de pé, fraturando um dos tornozelos (havia suspeita também no outro), e ainda deslizou alguns metros, parando à beira de um penhasco de mais de 100 metros. O que impediu a queda foi uma pequena árvore com não mais de 10 cm de grossura.

O rapaz que conseguiu se segurar percebeu que não conseguiria socorrer o amigo sem ajuda, então correu até a residência que fica na propriedade (distante cerca de 500 metros do local da queda) e ligou para os bombeiros. Em poucos minutos a primeira equipe chegou ao local de ambulância, porém precisou de reforço devido ao local do incidente ser de difícil acesso. No total, foram três viaturas (sendo uma pick-up 4x4) e 14 bombeiros envolvidos no salvamento. Uma ambulância do SAMU também foi acionada para transportar o paciente ao hospital.

Somente era possível chegar de carro (tracionado) até cerca de 300 metros antes do local. O restante era mata fechada, onde foram abertas duas trilhas para as equipes chegarem ao desfiladeiro. A primeira etapa foi descer até a vítima através do rapel (descida por cordas) e avaliar seu estado de saúde. Segundo informações dos bombeiros, ele estava consciente e com possíveis fraturas nos tornozelos, como já citei acima. Após esta avaliação, ele foi imobilizado e colocado em uma prancha (maca) apropriada para este tipo de salvamento. Então, também através de cordas, ele foi puxado até o topo do paredão de 10 metros. Além da dificuldade de erguer uma pessoa adulta penhasco acima, a operação teve que ser lenta em virtude das lesões do mesmo. Não bastasse tudo isso, o terreno era muito instável e a todo momento rolavam pedras paredão abaixo, colocando em risco os próprios bombeiros.

Vencida esta subida, ainda restavam 300 metros de mata para chegar até a primeira viatura. Este percurso também foi feito com muito cuidado, pois a região é bastante íngrime. Depois de quase 6 horas de trabalho, o rapaz foi encaminhado para o Hospital Nova Petrópolis consciente e estável. Ele é natural de Caxias do Sul e estava na localidade do incidente há cerca de dois dias.

Pelo que acompanhamos, percebemos que ele teve muita, mas muita sorte mesmo. Se não fosse aquela pequena árvore no meio do caminho, o resultado desta aventura poderia ter sido trágico. Cabe também salientar o excelente e já tantas vezes reconhecido trabalho dos bombeiros voluntários de Nova Petrópolis. Não é de hoje que esta equipe é referência em atendimento, ética e eficiência. Se não fossem estas pessoas, da própria comunidade, treinadas e equipadas para agir em emergências, o final da história também poderia não ter sido feliz. Torcemos agora pela recuperação deste rapaz que, podemos assim dizer, nasceu de novo.

Quero também destacar que a queda não aconteceu nas rampas do Ninho das Águias, como foi noticiado num primeiro momento. O local onde ocorrem as decolagens de asa deltas e parapentes é muito seguro, desde que respeitados os perigos presentes em qualquer outro lugar semelhante. A vista lá de cima é linda e não existem desfiladeiros próximos de onde o público fica.

Um bom início de semana a todos!

Nova Petrópolis, um pólo esportivo

Boa tarde pessoal!

Hoje retomei (pela terceira vez) minhas atividades físicas na academia. Como desta vez tenho a companhia da minha digníssima esposa, creio que não vou desistir. Mesmo que eu queira, ela não vai deixar. Hehehe...

Falando sobre atividades físicas, não é de hoje que Nova Petrópolis é um pólo esportivo. Escolinhas de futebol, o futsal que cresce mais a cada ano, futebol amador, vôlei (que há anos revela talentos dignos de seleção), etc. Enfim, são muitas atividades que tem se destacado. Mas o que quero dizer, e podem anotar, é que muito em breve Nova Petrópolis será a capital das corridas (ou dos corredores). O trabalho desenvolvido pela equipe Nova Runners Piá cresce a olhos vistos, com cada vez mais integrantes. As pessoas estão descobrindo o que nosso amigo Gerson Schwantes já sabe há muito tempo: o prazer e os benefícios da corrida. Ele, aliás, o melhor gaúcho na última São Silvestre.

Assim como temos vários meninos e meninas do vôlei que são chamados para seleções e até para jogar profissionalmente em outros estados, em breve teremos mais atletas como o Gerson. Quando um deles vencer uma prova, as pessoas já vão pensar: "só podia ser de Nova Petrópolis..." Parabéns ao professor Fábio Roese, que plantou uma semente e agora a vê germinada e crescendo. Quando eu pesar menos que dois sacos de cimento, talvez encare as ruas também, acho muito interessante.

A todos um final de semana! Hoje à noite estarei na SOCEF, na Feliz, no lançamento do Festival Nacional do Chopp com Os Montanari. Transmissão AO VIVO da Rádio Imperial FM.

Hoje é sexta-feira!

... traga mais cerveja! (Nossa, frase nova!) Mas enfim, hoje é sexta-feira e a maioria das pessoas só bota os pés no emprego de novo na segunda-feira. A quem tem esse privilégio, bom final de semana!

Nós, radialistas, não temos esse luxo. Mas é óbvio que ninguém se queixa, afinal temos a chance de trabalhar no que amamos! E o final de semana tem um gostinho especial no rádio, os ouvintes estão em clima de festa, curtindo um descanso, se preparando pra sair, etc. Além disso, 5 horinhas de estúdio nunca mataram ninguém! Eu acho...

Falando em final de semana, estarei cobrindo dois eventos pela Imperial FM. Amanhã, Baile de Lançamento do Festival Nacional do Chopp de Feliz. Domingo, aniversário de emancipação de Linha Nova. Se ligue na 104,5 e no www.imperial.fm.br para acompanhar todas as transmissões.

E hoje teve mais um Pipoca! O que acharam do "Jorge tá careca"? O que nos falta em beleza... Também falta em talento. Hehehe...

Abraços e bom findi!

De volta, de novo!

Muito boa noite pessoal! Esse blog andou tão abandonado, que até pensei que não existisse mais. Mas vou ressucitá-lo uma vez mais, para podermos trocar uma idéia por aqui.

Eu não sou ninguém tão influente para opinar, criticar ou elogiar, mas vou comentar alguns aspectos que me chamam a atenção. Hoje, por exemplo, tive uma consulta médica com hora marcada. Pelo menos em tese, já que me atenderam meia-hora depois. Pergunto: pra que marcar hora então?

Abraços e boa sexta! Às 5 da tarde tem o Pipoca! Não perca!