terça-feira, 8 de maio de 2012

Feijão com arroz está fora de moda

Enquanto terminava minha série de exercícios na academia na manhã de ontem, ouvi um programente com dicas gastrônomicas em uma rádio de Porto Alegre. Na verdade já ouvi mais vezes, mas nunca tinha prestado muita atenção. A dica desta segunda-feira era sobre um bistrot que serve a cada dia algo diferente, de acordo com a vontade do chef. Bom, já não me agrada não saber o que vão me servir, mas tudo bem. O prato comentado foi um vazio (corte de carne bovina) ao molho de castanhas com acompanhamentos que não lembro, mas eram bem "granfos". A sobremesa era não lembro o que (pra ver como desta vez prestei atenção) com creme de milho verde, descrita pelo crítico como "a melhor sobremesa inventada nos últimos tempos". Puxa, qual o problema com o feijão com arroz? Uma massa com molho? Um pudim de leite? Um sagu com creme? Pra que inventar esses pratos bizarros? Tem coisa que não dá pra misturar. Ou o paladar do pobre que é menos desenvolvido. E o pior: tudo isso custando algumas dezenas de reais por cabeça. Me desculpem os críticos de gastronomia, mas nada melhor que um bom buffet a kg! E barato, de preferência. Se é pra pagar R$80,00 por pessoa, que se faça um churrasco pra família toda.

Brincadeiras críticas à parte, de vez em quando é bom dar uma de rico mesmo. O valor destes restaurantes chiques não é pela quantidade de comida, mas pela qualidade, requinte e sofisticação dos pratos. Em ocasiões especiais, são uma boa pedida. Impressionam e agradam.

Pra encerrar o assunto "gastronomia", deixo minhas dicas:

- Massa com guizado não é "massa à bolognesa";
- Strogonoff sem champignon não é strogonoff;
- Cachorro-quente sem molho não é cachorro-quente;
- Salchipão é salsichão com pão, não combina com molhos e saladas;
- Costela é osso, não é carne;
- Não se convida alguém para comer galinhada.


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